Abstract Health authorities such as the World Health Organization and the US Centers for Disease Control and Prevention state that while SARS-CoV-2 contamination from surfaces such as food or its packaging is possible, it is not seen as the primary way of contagion. In studies addressing virus survival on surfaces, the virus is no longer detected on porous objects such as corrugated cardboard and fabric after 2 and 5 days, respectively, and also on non-porous surfaces such as plastic and stainless steel for periods longer than 7 days. It was also observed that this persistence depends on environmental factors such as temperature, relative humidity and solar radiation incidence. The Coronavirus Disease-2019 (Covid-19) pandemic also had an impact on food industries, whereby digitalization trends increased, as well as the packaging industry with the expansion of e-commerce, consumer demand for packaging that is easy to disinfect and the development of more environmentally responsible packaging. On the other hand, taking into account the fear of contamination by the virus, consumers felt safer handling disposable products or single-use packaging instead of reusable packaging, which goes against the progressive ban on disposable packaging in regions, such as the European Union (EU). In the post-pandemic, concerns regarding the usage of plastics will be resumed, and in the long term, a reduction in the use of single-use packaging and a growth in recyclable waste generation rates similar to those predicted before Covid-19 is expected.
Resumo Autoridades sanitárias como a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Centro para Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC) afirmam que embora seja possível a contaminação de superfícies pelo SARS-CoV-2, tais como alimentos ou suas embalagens, esta contaminação não é vista como a principal via de contágio. Estudos sobre a sobrevivência do vírus em superfícies, indicam que o vírus deixa de ser detectado em objetos porosos, como papelão ondulado e tecido, após dois e cinco dias, respectivamente, e em superfícies não porosas, como plástico e aço inoxidável, após períodos superiores a sete dias. Foi verificado também que a persistência depende de fatores ambientais, tais como temperatura, umidade relativa e incidência de radiação solar. A pandemia de Covid-19 também teve impacto nas indústrias de alimentos, com aceleração das tendências de digitalização, bem como nas indústrias de embalagens, com expansão do e-commerce, exigência do consumidor por embalagens de fácil desinfecção e desenvolvimento de embalagens ambientalmente mais responsáveis. Em contrapartida e levando-se em conta o temor com a contaminação pelo vírus, os consumidores se sentiram mais seguros em manusear produtos descartáveis ou embalagens de uso único em vez de embalagens reutilizáveis, o que vai na contramão do banimento progressivo das embalagens descartáveis em determinadas regiões, como a União Europeia. Para o pós-pandemia, a preocupação em relação ao uso dos plásticos será retomada e, em longo prazo, espera-se uma redução do uso de embalagens de uso único e um crescimento das taxas de geração de resíduos recicláveis semelhantes às previstas antes da Covid-19.